quinta-feira, 26 de abril de 2007

"Não somos nada sem Felicidade"




Eu concordo com o autor desta frase, o François de Chateaubriand.

Remete-me para a eterna questão da razão da nossa existência. Afinal o que andamos nós aqui a fazer? Qualquer pessoa responderá com a mesma resposta: “para tentar ser feliz”. Mas esta resposta por si só já desvenda a grande limitação do ser humano: tentar. O “tentar”, na minha opinião, coloca à partida entraves à felicidade porque antevê que qualquer coisa negativa que possa surgir, pode deitar a perder o prazer de apreciar a felicidade que está bem à nossa frente.

A felicidade está camuflada em inúmeras situações e decisões ao longo da nossa existência e é tão subjectiva que é impossível defini-la. No entanto, e isso parece-me óbvio, a predisposição de cada um para saber identificá-la é bastante diferente. A vitimização, o conformismo, a pouca força de vontade, a desistência, o pessimismo são tudo estados em que muitas pessoas se encontram, que as impedem de realmente vivenciar os momentos de felicidade, que vão tendo no dia-a-dia. Adoptam uma postura de falta de sorte, para não serem criticadas pelos outros, pela sua desistência na luta por algo melhor. Mas serão estes estados uma forma de felicidade para quem os tem? Pessoalmente acho que não. O pessimismo das pessoas choca-me. Abomino conformismo, derrotismo, vitimização. Acho que se estamos vivos temos o dom de mudar, de aprender, de encontrar a felicidade. A nossa vontade consegue maravilhas, a vida é um livro aberto e nele não se “tenta” escrever ou encontrar a felicidade, nele escreve-se mesmo a felicidade em todos os momentos, em todos os segundos.

Não somos realmente nada sem felicidade, sem um sorriso logo pela manhã, sem o prazer de fazer a coisa mais simples deste mundo, sem nos importarmos de ter um sapato de cada cor. O facto de estarmos vivos é por si só a primeira e a grande razão da felicidade, o facto de termos a possibilidade de escolha, a possibilidade de lutar, a possibilidade de comunicar, de decidir… Pormenores que são a base de tudo.

Acho que a única regra válida é aquela que diz que ser feliz não é uma sorte, é um dever.... e a vida não é para ser preenchida pelas coisas negativas e más, porque a lei de Murphy não passa de publicidade enganosa. As adversidades são a estação de serviço da felicidade.
E felicidade é viver a vida intensamente, espremer a vida até não poder mais e riscar, riscar, riscar a folha em branco que é o nosso dia-a-dia e sentir que a vida não passa despercebida. Quem vive sem felicidade, sinceramente não vive nada.
(Para maior felicidade ouvir a música aqui do lado)

" A Felicidade está em conhecer os nossos limites e em apreciá-los" __ Romain Rolland
Beijinhos


sexta-feira, 20 de abril de 2007

Grey's Diagnosis

Eu disse que estava viciada...... Vai daí que descobri este divertido quiz, para saber qual das personagens da Grey é que se identifica mais comigo.... So, I'm Izzie Stevens:



Para quem quiser: http://abc.go.com/primetime/greysanatomy/quiz/greysdiagnosis/index

Beijinhos e Bom fim de semana

sábado, 14 de abril de 2007

HOW TO SAVE A LIFE

(é aconselhado ouvir a música enquanto se lê o post)

É oficial. Estou viciada na série Anatomia de Grey.
Depois da maratona que foi a semana passada, depois de ter comprado os DVDs da season 2, ontem tive a explosão do meu lado mais emocional com o última episódio desta série que nos deixa sem fôlego e quase a precisar de uma reaminação cardíaca jeitosa.....

A Grey's Anatomy, descreve-nos a história de cinco cirurgiões internos (Meridith Grey, Cristina Yang, Izzie Stevens George O'Mailley e Alex Karev), acabados de concluir o curso e que vão fazer o estágio ao hospital Seattle Grace, o programa cirúrgico mais rígido de harvard. A acompanhar estes internos nos melhores e piores momentos da sua vida, estão a médica residente Dr. Bailey, os cirurgões Derek Sheperd e Preston Burke, a mulher e também média de cuidados neo-natal Addison Sheperd e o chefe do Hospital Richard Webber.
São eles que nos mostram como se pode salvar vidas, as suas próprias vidas e as vidas dos pacientes que lhes chegam ás mãos.

A série para além do seu lado dramático, conjugando os dramas pessoais dos médicos com os dramas dos pacientes, tem também um lado cómico, não deixando a série cair na lamechice, nem em situações ridiculas (como acontece com o lost e o urso supostamente polar numa ilha, ou o 24, em que morriam todos menos o bauer) Antes de serem cirurgiões, são seres humanos e os seus próprios dramas e problemas pessoais, acabam sempre por coincidir com cada experiência médica dentro daquele hospital.

De realçar a excelente banda sonora da série. Quem a escolheu deveria ganhar um prémio por isso. Sempre com o timming perfeito, com sonoridades absolutamente emotivas para nos deixar com a adrenalina ao rubro. Genial mesmo. Aliás, a música aqui no início do post é uma das músicas principais da série e aparece num episódio de cortar a respiração ou o "coração"....... curiosos?

A acção nunca pára e depois de vários episódios seguidos, parece que nos auto-transportamos para aquele cenário e vivemos intensamente todo o desenrolar daquelas pessoas.
Dá mesmo vontade de nos tornarmos cirurgiões também.

De notar ainda os bónus que trazem os DVD's. Desde os comentários audio de alguns episódios, em que o produtor e a argumentista fazem os seus comentários ao episódio e que nos dá realmente a noção do quão dificil é gravar aquelas cenas e quão profissionais são os actores, como traz também cenas eliminadas, entrevistas com os actores e outras coisas.

Para quem não viu, aqui fica o conselho para fazê-lo. O melhor é comprar o DVD das seasons e garanto-vos que não se vão arrepender. É dinheiro muito bem gasto. Deixem que a emoção vos dê cabo do corpo, que o nervoso e adrenalina não vos deixem parar de ver episódios atrás de episódios. Viciem-se e fiquem com uma alta pedrada greyniana. Eu estou literalmente de ressaca....... Deixem-se levar por aquelas vidas e aprendam: HOW TO SAVE A LIFE.........

beijinhos ainda emocionados
Sofia

sábado, 7 de abril de 2007

O fedor da extrema direita


Eu pensava que vivia num país democrático, plural e com liberdade de expressão......... mas afinal enganei-me.


Retomo o polémico cartaz do pnr, que foi esmagado pelo outdoor dos Gato Fedorento. Na minha opinião foi uma autêntica banhada para a extrema direita, que com a pseudo ascensão da memória salazarista num canal qualquer, pensou que poderia começar a desbravar caminho para a conquista de espaço social para as suas ideias tão tolas e patéticas que são o próprio reflexo daquele partido...... Chegam ao ponto de ameaçar familiares dos Gato Fedorento.


Lê-se no DN: "As ameaças estão a ser difundidas na Internet, no Fórum Nacionalista (um agrupamento internacional defensor da raça branca) e nalguns casos os seus autores, que se escondem atrás de nicknames, dizem-se dispostos a agredir fisicamente qualquer dos humoristas Ricardo Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela."Para os felicitar creio que terei de fazer um destes dias uma visita à hora de saída do colégio (...), onde um destes burgueses esquerdistas tem os seus filhos a estudar e assim parabenizá-lo pessoalmente pelo brilhante cartaz", escreve no fórum um nacionalista que se assume como "Nuno NS", da Costa da Caparica. O colégio aí citado é frequentado pela filha de Ricardo Araújo Pereira. Mas as ameaças não se ficam por aqui. "Deviam ser considerados traidores à Pátria e sofrer em conformidade, mesmo usando a violência física (...) Cá por mim não renuncio ao meu direito de ajustar contas com qualquer destes fedelhos", escreve outro nacionalista. Ao que outro elemento da extrema-direita acrescenta: "Plenamente de acordo, a partir de hoje [ ontem] estão sujeitos a qualquer violência"."Não faço comentários mas dei conhecimento do caso às autoridades", reagiu ao DN Ricardo Araújo Pereira."


Ok... um partido que defende que são os próprios emigrantes que trazem a criminalidade e violência para Portugal, parece que as atitudes dos membros do partido estão um pouco confusas... Ou então ainda não perceberam bem o que andam por aqui a fazer.....

Enfim, depois disto, que crédito lhes podemos dar?


Bom fds e Boa Páscoa para todos

beijinhos

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Little Britain 4

Little Britain 3

Little Britain 2

Little Britain 01

Little Britain

Há muito tempo que acompanho esta série de comédia britânica. Se a pudesse descrever em 2 palavras, seria humoristicamente genial.

Os 2 actores principais (David Williams e Matt Lucas) interpretam todas as personagens com um brilhantismo assustador. Foram eles que criaram personagens tão criativamente geniais: quem se lembraria de criar um rapaz gay, que mora numa vila e tenta combater a suposta discriminação da vila (a vila não faz qualquer discriminação quando à orientação sexual) apregoando ser o único gay na vila? Ou as duas fat (fat fat fat) ladies que andam à disputa uma com a outra? Ou a Sr. Xenófoba que vomita em jacto para cima das pessoas? Ou a funcionária da agência de viagens muito arrogante que passa a vida a dizer “the computer says no” e a tossir para cima das pessoas? Ou a Sr. Que tem um grande fascínio por sapos (toda a sua casa é decorada com objectos alusivos a sapos, desde cortinas, tapetes, papel de parede, objectos, próprio vestuário) e que morre de medo dos sapos? Ou a Sr. Que sofre de incontinência e durante as conversas que mantêm se urina à força toda deixando um lençol de urina no chão? Para não falar do assistente do prime minister que é gay e se atira constantemente ao prime ninister, ou também a Vicky Pollard cujas explicação que dá levam minutos e passa a vida a dizer yeah but no but yeah but no. E não esquecer do Lou, supostamente paralítico e que vive com o assistente social completamente ingénuo?

Enfim, que mais palavras há para descrever este humor tão requintado e brilhantemente criado e representado? Só mesmo vendo.

Enjoy and be fans…
beijinhos